No passado, a estabilidade era o objetivo final da maioria dos profissionais. Um diploma de ensino superior era visto como o bilhete para um emprego estável, e muitos confiavam nas organizações para lhes desenharem um percurso profissional progressivo.
Como disse um dia o Professor Adriano Moreira, “um diploma é uma licença para estudar sozinho”. Já nessa altura se entendia que a aprendizagem contínua era essencial. Hoje, esta necessidade de formação contínua só se intensificou, com o conhecimento a tornar-se tão perecível como um iogurte numa prateleira de supermercado.
O panorama profissional moderno exige mais do que apenas a educação tradicional. A natureza fugaz do conhecimento atual exige um compromisso com a aprendizagem ao longo da vida, particularmente na aquisição de novas competências, técnicas de trabalho e tecnologias. À medida que o trabalho se torna cada vez mais tecnológico e colaborativo, os profissionais devem adaptar-se, aprendendo em conjunto, formando sinergias e trabalhando em funções que potenciem os seus pontos fortes.
Esta mudança de foco da estabilidade para a capacidade de aprendizagem significa que os sucessos passados já não são uma garantia de realizações futuras. Atualmente, os indivíduos mais bem sucedidos são aqueles que prosperam perante novos desafios e estão ansiosos por aprender com os outros. Estes indivíduos não estão apenas a sobreviver, mas a destacar-se em ambientes que exigem adaptação e crescimento contínuos.
No passado, contratar alguém de um concorrente era considerado uma jogada estratégica. Apesar das afirmações de que “não queremos mercenários”, muitas contratações eram motivadas por melhores pacotes de remuneração. No entanto, a força de trabalho moderna é cada vez mais motivada pelo desejo de aprender e crescer. As empresas que, no passado, davam prioridade à experiência e aos conhecimentos, reconhecem agora que estes factores, por si só, não garantem o sucesso futuro.
A investigação do Professor George Hallenback sobre a agilidade de aprendizagem salienta que as equipas dispostas a abraçar a vulnerabilidade e a aceitar o fracasso são as que aprendem exponencialmente e atingem um desempenho extraordinário. A vontade de falhar, juntamente com o impulso emocional de aprender com esses fracassos, impulsiona as equipas para o sucesso. Em contrapartida, as equipas que evitam o fracasso limitam o seu potencial de crescimento.
O futuro pertence àqueles que abraçam o amor pela aprendizagem, particularmente em ambientes de colaboração. Os profissionais que não desenvolverem uma paixão pela aprendizagem contínua terão dificuldades não só com a tecnologia, mas também em trabalhar eficazmente com os outros. À medida que a tecnologia continua a evoluir, a capacidade de aprender e de se adaptar tornar-se-á ainda mais crucial.
Para os interessados em avaliar a sua agilidade de aprendizagem, a participação em testes e recursos de agilidade de aprendizagem pode ser um passo valioso. Estas ferramentas podem ajudar os indivíduos e as equipas a identificar áreas de crescimento e a desenvolver estratégias para melhorar a sua capacidade de aprendizagem e adaptação.
No mundo atual, em rápida mudança, a estabilidade já não é o objetivo final da carreira. Em vez disso, os profissionais devem concentrar-se em desenvolver a sua capacidade de aprender continuamente. Ao adotar a capacidade de aprendizagem, os indivíduos podem garantir o sucesso da carreira a longo prazo e prosperar num local de trabalho em constante evolução. A viagem da estabilidade para a capacidade de aprendizagem não se trata apenas de sobreviver, mas de prosperar num mundo onde a única constante é a mudança.
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